As Probabilidades de Vida Extraterrestre no Universo


"Nenhum assunto tem exercido maior fascínio sobre o espírito humano do que a probabilidade da existência de uma forma qualquer de vida em outros planetas."
A existência de vida inteligente pode ser descartada em todos os demais planetas do Sistema Solar. Em Marte, onde há água em certa abundância, atualmente em forma de vapor ou sólido, e a pressão atmosférica na superfície é 150 vezes menor do que na Terra, a morfologia da superfície indica que houve água líquida no passado. O meteoro ALH84001, proveniente de Marte, mostra depósitos minerais que ainda estão em disputa científica se são restos de nano bactérias, compostos orgânicos simples, ou contaminação ocorrida na própria Terra.

Antes de discutirmos se a vida existe em outros planetas, é fundamental saber se o nosso sistema solar é uma exceção ou uma regra geral no Universo. Tal pesquisa exige um estudo profundo da origem, natureza e propriedades do nosso sistema, em particular, do Sol. Como é impossível no momento, estudar os planetas dos outros sistemas, resolveu-se analisar as propriedades do Sol, procurando estrelas análogas.

O Sol é uma estrela do Tipo G2, onde existe pelo menos vida em um dos seus planetas. Se a formação de planetas ao redor das estrelas é um fenômeno normal na evolução das estrelas do tipo espectral F, G e K, a possibilidade da existência de vida inteligente no universo é muito grande.

A Via Láctea possui mais de 400 bilhões de estrelas. Existem pelo menos 600 milhões de planetas habitáveis em nossa Galáxia. A probabilidade de vida extraterrestre é tão grande, que toda a discussão atualmente gira em torno da procura de vida inteligente, com a qual possamos nos comunicar.

Os seres inteligentes produzem manifestações artificiais, como as ondas eletromagnéticas moduladas em amplitude (AM) ou frequência (FM) produzidas pelos terráqueos para transmitir informações (sinais com estrutura lógica). Acreditando que possíveis seres extraterrestres inteligentes se manifestam de maneira similar, desde 1960 se usam radiotelescópios para tentar captar sinais deles. Esta busca leva a sigla SETI, do inglês Search for Extra-Terrestrial Inteligence, ou Busca de Inteligência Extraterrestre. Até hoje não houve nenhuma detecção, mas esta busca se baseia em emissões moduladas de rádio, que produzimos aqui na Terra somente nos últimos 60 anos.

Considerando-se o estudo atual de Astronáutica, qualquer viagem à um provável planeta habitável, não passa de ficção científica. Mas um dia ela será realidade, e possivelmente, novos métodos de comunicação darão fim a solidão neste vasto universo.

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