Valquírias: As Servas Leais de Odin



As Valquírias compõem a mitologia dos povos nórdicos e germânicos que habitavam a região norte da Europa. Caracterizadas como virgens guerreiras que cavalgaram corcéis, elas estavam ligadas ao panteão de Odin, a principal divindade da religião politeísta professada por estes povos.

Odin foi um dos três filhos do ser surgido do gelo lambido pela vaca Audumbla. Após destruírem o gigante Imir e com o corpo da morte formarem a terra, Odin e seus irmãos passaram a estabelecer várias das características que constituem o mundo, como o dia e a noite, e também o surgimento de novos seres, como os humanos.


Odin habitava Asgard, a morada dos deuses, constituída por uma infinidade de palácios, dentre os quais se destacava o Valhala, onde Odin residia. Amante dos festins e das batalhas, era no Valhala que elas ocorriam, sendo seus protagonistas os heróis mortos nas batalhas ocorridas na Terra.

(Valhala)

Uma das funções das valquírias era percorrer os campos de batalha em busca dos guerreiros mais valiosos, escolhidos por Odin, para serem encaminhados para Valhala. As valquírias eram as mensageiras, conhecidas como "as que escolhem os mortos", que preparavam, dessa forma, o exército de Odin para o dia de enfrentamento com os gigantes, na batalha decisiva contra os descendentes de Ymir.

Quando cavalgavam em seus corcéis, o brilho dos escudos portados pelas valquírias produzia nos céus nórdicos uma luz estranha, conhecida como aurora boreal, um fenômeno celeste que ocorre nas regiões polares. Eram a representação dos espíritos guerreiros femininos e, dessa forma, compuseram a mitologia dos tempos do paganismo germânico.

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