Serial Killer: Nannie "Vovó Risonha" Doss

Nannie Doss (nascida em 4 de novembro de 1905 - 2 de junho de 1965) foi uma assassina em série responsável pela morte de onze pessoas entre 1920 e 1954. Doss nasceu em Blue Mountain, Alabama como Nancy Hazle. Devido a problemas em casa ela e sua mãe foram viver por conta própria, com uma infância bastante infeliz. Ela era uma estudante pobre que nunca aprendeu a ler bem, sua educação foi errática porque seu pai forçava os filhos a trabalharem na fazenda da família em vez de frequentar a escola. A Adolescência de Hazle e suas irmãs foram restringidas por seu pai, que as proibia de usar maquiagem e roupas atraentes, na tentativa de impedi-las de serem molestadas por homens, o que aconteceu em várias ocasiões.

Primeiro Casamento

Doss foi casada pela primeira vez aos dezesseis anos com Charlie Braggs. Eles se conheceram na fábrica onde ambos trabalhavam. A mãe de Braggs recebia atenção a maior parte do tempo, e ela muitas vezes impedia Nannie de fazer as coisas que gostava. O casamento gerou quatro filhos durante um período de quatro anos. Sob muito estresse, Doss comecou a beber e seu hábito de fumar ocasional tornou-se um grande vício. O casamento só piorava e ambos desconfiavam de infidelidade. Em 1927 eles perderam as duas filhas do meio com suspeitas de intoxicação alimentar. Suspeitando de Nannie, ele resolveu fugir de casa.

Segundo Casamento

Braggs voltou para casa em 1928, junto dele sua filha Melvina e uma outra mulher, uma divorciada com seu próprio filho. Doss e Braggs logo divorciaram e ela voltou para a casa de sua mãe junto de suas duas filhas. Braggs sempre manteve distância dela porque tinha medo. Vivendo e trabalhando em Anniston, Doss acalmou acalmou sua solidão através da leitura, na qual acabou conhecendo Frank, um rapaz de 23 anos que trabalhava na fábrica de Jacksonville. Eles se conheceram melhor e em 1929 se casaram quando ela tinha 24 anos e já estava separada a 2 anos de Braggs. Eles viveram juntos em Jacksonville, com as duas filhas de Doss. Depois de alguns meses ela descobriu que ele era alcoólatra e tinha uma ficha criminal por agressão. Apesar disso, o casamento durou incríveis 16 anos.

A Morte de Frank

Após a Segunda Guerra Mundial, Frank comemorava bastante e após uma longa noite de bebedeira pesada ele estuprou a filha de Doss. No dia seguinte, quando ela estava cuidando de seu jardim de rosas, Doss descobriu sobre o estupro e viu Frank com sua garrafa de uísque jogado no chao, o estupo havia sido a gota d'água para ela, então ela pegou a jarra e colocou veneno de rato para quando ele bebesse. Naquela noite Frank morreu de forma bem dolorosa.

Terceiro Casamento

Doss conheceu seu terceiro marido durante uma viagem a Lexington, na Carolina do Norte. Ele era Arlie Lanning e eles se casaram três dias depois de se conhecerem em uma coluna do jornal para corações solitários. Lanning foi em uitos aspectos como o antecessor Frank, era um alcoólatra e um mulherengo. No entanto, nesse casamento foi Doss que muitas vezes desaparecia por meses. Quando ela estava em casa, no entanto, interpretava seu papel de dona de casa, e quando seu marido morreu do que foi dito ser por insuficiência cardíaca, a cidade inteira apareceu ao funeral para apoiar ela. COm isso o dinheiro do seguro foi para Doss e ela rapidamente depositou isso e logo deixou a Carolina do Norte.

Quarto Casamento

Doss se juntou à Diamong Circle Club, à procura de outro marido. Ela conheceu Richard L. Morton de Emporia, Kansas. Morton encontrou a morte três meses depois.

Quinto Casamento

Doss conheceu e casou-se com Samuel Doss, de Oklahoma em junho de 1953. Um rapaz da igreja, bem limpo que tinha tudo para dar certo. Foi tratado com uma infecção digestiva, e nessa mesma noite Nannie o matou para receber o seguro de vida. Esta morte súbita alertou o médico, que ordenou uma autópsia que revelou uma enorme quantidade de arsênico em seu sistema. Nannie foi imediatamente presa.

Confissão

Nannie confessou ter matado seus quatro maridos, sua mãe, sua irmã Dovie, seu neto Robert e sua mãe por lei. O estado de Oklahoma centrou apenas no caso de Samuel Doss. A promotoria determinou que ela estava mentalmente apta para o julgamento. Nannie se declarou culpada em 17 de maio de 1955. Ela foi sentenciada a viver, e nunca foi acusada dos outros crimes.